quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Bato os pés antes de deitar na cama. Deve ser só por causa de costume mesmo, porque o vento trás tanta areia pra cima da cama quanto para o chão.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Na ditadura, tinha censura. Era preciso falar com figuras de linguagem.

Hoje é tudo explícito. O sexo e a corrupção. Não dá mais pra usar figuras de linguagem. Não dá mais pra usar simbolismo.

O protesto tem que ser explícito também. A massa tem que entender!

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http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/10/derrota-derrota.html

"50 mil na rua e só se fala em “vandalismo e depredação”."

"...a ação é racionalmente correta, lógica, tem um sentido A, mas sem desejar, acaba alcançando um objetivo não desejado que é Y.”

"E seria bastante ingênuo subestimar o poder de formação de consenso do aparelho midiático alinhado ao aparelho estatal aliado."

A história mostra que é muito fácil para o governo junto com a mídia desvirtuar as manifestações. Cabe a nós, então, encontrar uma "ação direta" que não possa ser transformada por eles em "vandalismo".

domingo, 25 de agosto de 2013

A vida é feita de escolhas. Sexo ou praia?

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Estranho dizer que estou feliz mesmo tendo perdido uma tarde de velejo com muito vento. E mais estranho ainda é o motivo: agora posso voltar a lavar as louças.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

"Quem planta preconceito, racismo, indiferença, não pode reclamar da violência"
Quem dá armas à polícia não pode reclamar da violência.

terça-feira, 16 de julho de 2013

"Democracy means simply the bludgeoning of the people by the people for the people."
"Democracia significa simplesmente a exploração do povo pelo povo para o povo"
Oscar Wilde

O pobre, o rico, o empresário, o empregado, o desempregado, o bandido, o policial, o político, o cidadão são todos do povo.

domingo, 7 de julho de 2013

Diz a Carta Capital que as manifestações recentes do Brasil mobilizaram mais de 1 milhão de pessoas em 70 cidades. A mídia lançou o slogan: "O gigante acordou!"

1 milhão de pessoas é muita gente. O Brasil tem outros 196 milhões de pessoas. O milhão que foi nem tem certeza do que estava acontecendo lá. Os outros 196 milhões, manipulados pela mídia, viram o movimento como baderna ou vandalismo. Chegou-se ao absurdo de chamar de terrorismo. Esse "gigante", 1 milhão de pessoas, é um pouco mais de 0,5% do total da população brasileira.

Alguns poucos manifestantes conheciam uma certa teoria a respeito do que estava acontecendo. Ainda precisam aprender muito o que fazer na prática. Talvez por escolhas erradas foram chamados de vândalos. E tem a chance de ter sido justamente o "vandalismo" que trouxe as vitórias do movimento.

A maioria dos manifestantes era composta por estudantes que entendiam muito superficialmente ou não entendiam nada mesmo. De um jeito ou de outro, a chamada, pela mídia, "maioria pacífica" estava igualmente insatisfeita e foi igualmente reprimida pela polícia. A polícia alegou que, na verdade, estava reprimindo os vândalos e protegendo a população.

Quer dizer, pro "pessoal de casa", os 196 milhões que também não entendem nada e também estão insatisfeitos, a manifestação até representa seu sentimento, mas é apenas uma grande baderna que vai e deve ser reprimida pela polícia. Todo mundo quer ir, mas tem medo de apanhar. Mas também ninguém quer uma multidão furiosa perto da sua casa, "tem que tirar mesmo esse povo de lá".


Entendendo ou não entendendo, pacífico ou violento, o povo tá insatisfeito. Se não atenderem nossas reinvidicações o Brasil vai parar! Queremos mais segurança, mais saúde, mais educação e menos corrupção! O que quer dizer isso? Quem é que vai fazer isso? Quem é que vai pagar por isso? Qual é o nosso papel nisso tudo? E o governo? É bom, ruim, tem que existir? Tem gente que paga imposto. Tem gente que vota de 2 em 2 anos. "E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial que está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social..."

Estão dizendo que o gigante acordou. Isso é o que eles querem que a gente acredite. Ainda estamos dormindo. Isto ainda é um sonho.

PS: Uma vez que eu que escrevi este texto, não deveria ser necessário dizer que ele não é a verdade, apenas a minha opinião. Critica e vem contribuir para a discussão.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Quando recebi seu e-mail, mandei mensagem no celular, mandei flores, liguei, fui visitá-la. Ela ficou com raiva porque não respondi o e-mail.

terça-feira, 7 de maio de 2013

A chuva começa e fica forte de repente, de uma forma que não é comum no Ceará. O maluco se empolga, veste uma roupa de banho e, quando sai de casa, a chuva acaba, como é típico do Ceará.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

É preciso de muito tempo e esforço para construir um relacionamento, mas bastam alguns segundos para destrui-lo.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Não, meu protetor solar não é só de enfeite. Levei à praia. Esqueci de usar. Era meio-dia.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

 - Vou ali dar um mergulho. - e vai para o mar. Perto da água não segura a vontade de correr e mergulha saltando por cima da primeira onda. Duas ou três golfinhadas, emerge só para mergulhar de novo por baixo da segunda onda. A terceira vez que aparece é na frente da onda que começa a quebrar. Vira e desce a primeira onda que o leva de volta ao começo. Levanta e corre de volta pra dentro. O ponto de arrebentação é perto e ainda dá pé. A água é quentinha. Dá vontade de ficar cozinhando o dia inteiro, não fosse a vontade maior de pegar jacaré nas ondas que não param de quebrar. Entre uma onda e outra: "tem que voltar pra praia, encontrar o pessoal...". "Só mais uma!", implora para si. Desce aquela Onda, pela parede, de cima a baixo, com o peito fora da água e vai mais longe que todas as outras... "Só mais uma!!" e volta pro mar.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Esqueci de novo de tirar a carne pra descongelar. Vou ter que comer fora.

segunda-feira, 25 de março de 2013

As vezes eu nem me importo de não ser lembrado. Gosto de ter notícias tuas e saber que estás bem.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Os "pernas-de-pau" no futebol são sempre escolhidos por último. Eu sempre fui escolhido por último. Mas em Camocim, para evitar constrangimentos, foi organizado um sorteio com papéis "1" para o time 1, "2" para o time 2 e "3" para o time de fora. 11 papéis foram colocados no sorteio, cinco "1", cinco "2" e apenas um papel "3". Eu fui o primeiro a tirar: "3".

quinta-feira, 14 de março de 2013

Que legal, recebi minha primeira carta aqui em Camocim! Carta, carta mesmo, não contas, propagandas e afins. Carta que chega pelo correio, não cartinhas da gata entregues em mãos ou escondidas dentro de bolsos... essas são legais também! Mas não, carta.

Não tenho caixa de correio e choveu e onde o carteiro joga as cartas é na garagem descoberta.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Antigamente, era romântico acordar a gata com pedrinhas na janela. Hoje em dia, o porteiro persegue o delinquente que apedreja prédio alheio.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Ainda bem que, como disse meu amigo Rodolfo - não sendo o primeiro, mas igualmente original - temos filtros. Pelo menos, é um bom conselho ter.

sexta-feira, 8 de março de 2013

É como o maluco disse mesmo: tomar banho e ir dormir sem se enxugar.

quinta-feira, 7 de março de 2013

"Faz cinco anos que tu escreve a mesma coisa. Que tanto sofrimento é esse?"
Quando se está feliz, é bacana contar pros outros. Pode ser até que dê vontade de gritar pro mundo inteiro. Mas acho que a tristeza é algo que se precisa tirar do peito. Talvez tentar transformar em algo bom, nem que seja em uma boa descrição da tristeza.
Ou talvez seja mais fácil. Ou talvez só mais comum.
E agora? Como é que vou ocupar minha tarde? Ah, sim: windsurf!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Na saída do supermercado, vem o flanelinha me cobrar por vigiar minha bicicleta!

terça-feira, 5 de março de 2013

Eu nem vou contar esse arranhãozinho no braço. Quem sabe eu consigo chegar no final da semana sem nenhum machucado novo.

sábado, 2 de março de 2013

Mas também, quando não tem vento, é quente! Mesmo com o ventilador no 3!!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Inquilino: - "Olha, trocaram a caixa d'água, mas a água tá com um cheiro de plástico."
Corretor do imóvel: - "É assim mesmo. É porque a caixa d'água é nova. Mas daqui a pouco vai criar aquele lodo e vai melhorar."

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ah, windsurf! Obrigado, mar, por lavar todas a minhas feridas, inclusive, o meu machucado novo por bater a canela no mastro.
Vou logo colocar um alarme pra não explodir o ovo cozido como da última vez. Contando que o arroz queimou hoje pela primeira vez. Mas o estrogonofe ficou gostoso!

De madrugada, parecia que o céu ia cair sobre nossas cabeças. Minha casa resistiu, mas metade de Camocim acordou. Não, Amália, não teve trovões como em Curitiba, mas a zoada da água era medonha.

Pela manhã o céu estava aberto e o sol pôde nascer no rio acompanhando um café da manhã que ficou inclusive muito bom, apesar d'eu ter continuado com fome. Mas, na hora de sair, vem aquelas típicas chuvas do Ceará. Tudo bem, vamos compensar esses 5 minutinhos no pedal.

Chegando no trabalho, achei que teria o ar-condicionado pra aliviar o calor. Faltou energia.  Nessas horas que é bom morar em Camocim, que tem muito vento. Só que a chuva deixou o clima abafado, corria só uma leve brisa. O jeito é procurar o corredor do vento.

Indo para o almoço, a chuva vem ameaçando de perto já. Vem a proposta que claro que não ia dar certo: "Vamos lá, a gente te reboca na moto e dá tempo de chegar antes da chuva". Coisa de minino. O primeiro quebra-mole passei tranquilo. Já no segundo... "Peraí, peraí"... saiu barato só as mãos raladas. Ainda achei pouco e deixei me puxarem mais um pouco. Não houve mais acidentes, não de bicicleta.

Em casa, depois de algumas semanas sem água, finalmente pude cozinhar o almoço. Como já tinha contado, o arroz queimou, mas o estrogonofe ficou muito bom. Lavando a louça, quebrei um copo e a tampa da panela. Também me arrependi de não ter deixado o cara limpar carne, ô atividade trabalhosa!

Enfim, dessa vez consegui tirar o ovo a tempo e o velejo da tarde só não aconteceu, em parte por causa dos meus novos machucados nas mãos, mas principalmente por já estar todo quebrado do velejo durante a semana, o que, no final das contas, é muito bom!

O cachorro-quente do jantar teve de ser no pão de forma, porque esqueci de comprar carioquinha. Para acompanhar, uma cervejinha com boa companhia fez acabar bem esse dia cheio de revezes.

Apesar de tudo, acabei o dia bem. Só fico pensando porque que eu preciso me machucar tanto? Acho que não passei nem uma semana em Camocim sem ter um machucado novo. Um dia eu preciso deixar de ser mazela.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ninguém quer saber de finais felizes. Nessas horas, os filmes sempre acabam.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

É quando o encontro dá certo de última hora.

Não tem problema ter sido só um sonho, importante é tentar parar com essa dor de cotovelo.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

É quando finalmente chega o dia daquele encontro marcado na semana passada, uma ligação te acorda cancelando e você percebe "que esse desespero é moda [desde] 73".

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

É quando uma ligação te faz achar a vida boa novamente.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Tenho que tomar banho no chuveiro do quintal. Está chovendo. O teto do banheiro desabou e eu tenho a impressão de que o resto da casa pode desabar a qualquer momento.

e ela que não liga, hein?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

"Meu direito acaba quando começa o direito do outro."

Não! Tá errado! Teu direito nem começou. Não adianta ficar criando regra de como que o outro tem que agir. O homem é um bicho. Quero ver tentares criar a regra que o leão não pode te comer. O leão tá com fome, ele precisa comer. Vive com isso, trabalha com isso. Ou mata o leão, ou morre tu, ou dá outro pro leão comer no teu lugar.

Não adianta criar regra. O mundo não vai mudar por causa das tuas regras.

domingo, 20 de janeiro de 2013


Não quero mais procurar uma sociedade perfeita. Quero agora uma sociedade viável. Não adianta eu ficar imaginando como é que o homem deveria ser. Temos que trabalhar com o que o homem é.

Eu vou dizer mais uma vez: o mundo é físico. Falo físico mas quero dizer físico-quântico como gosta minha amiga Aline. Tudo é matéria em movimento, não importa a vontade que a move. A diferenciação entre objetos, animais e pessoas é algo que o homem criou enquanto estava entendendo o ambiente, percebendo que tem porções de matéria que se move junto e apresenta comportamento A, B ou C. Tudo isso só existe para quem tá tentando entender o ambiente para conseguir viver dentro dele atrás de seus objetivos. Fora da consciência, não importa se o ser tá pensando ou não. Do lado de fora, somos apenas mais um bocado de matéria. A gravidade puxa uma faca que me atravessa da mesma forma que faria se a força motriz fosse outra pessoa.

"A propriedade é um roubo". Não sei se concordo. Não importa se é roubo ou não. Importa é que o homem vai utilizar os recursos da terra. Ele precisa comer, ele quer satisfazer seus desejos. Ele vai atrás. Não adianta a gente inventar regras para tentar limitar seus desejos. Temos que arranjar formas de conciliar os desejos conflitantes. Isso será algo que tem que partir dos indivíduos. Não há como determinar de fora.

Não existe certo ou errado a não ser para cada um. Certo é se tás feliz, errado se não. Nossos próprios certos e errados mudam com o tempo. Nossos conceitos mudam o tempo todo, como é que vamos nos amarrar em leis? A cada momento vamos precisar rever nossos conceitos e decidir sobre novas situações. Teria que pensar em cada novo momento se a lei ainda faz sentido. E, principalmente, não há como criar uma lei e esperar que o mundo simplesmente se resolva. Ingenuidade é achar que a lei vai impedir alguma coisa ruim de acontecer.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

"Que linda!!" "É ela? Tava paquerando de novo sem ter reconhecido? No meio de tanta gente é ela que chama minha atenção?"

- Oi.
- Oi.
"Tudo bem? Há quanto tempo? Que tens feito de bom? Tás cada vez mais linda! Que saudades! Vi teu presente, que legal. Já assististe?"
- Pra onde vais no réveillon?
"Putz, que pergunta mais besta! É isso que consigo falar?"
- Pra Canto das águas. "Foi isso mesmo que ela disse?"
- Onde é isso? Nunca ouvi falar.
- Perto de Beberibe.
"Não quero me meter na tua vida... quero sim: quando vais? como vais? com quem vais? que tem pra fazer lá? me leva junto?"
- O que é isso que tás bebendo?
- Vodka.
- Pura?
- Com refri.
"Que papo é esse? Porque não diz nada de interessante? Porque sou tão retardado? Que nervosismo é esse?"
- Então, tá. Tchau!
"Não vai embora. Fica mais um pouco. Fica comigo. Namora comigo!"
- Tchau. Bom te ver.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Tudo bem valorar as coisas. Importante é não tomar o valor pela coisa.