domingo, 20 de janeiro de 2013


Não quero mais procurar uma sociedade perfeita. Quero agora uma sociedade viável. Não adianta eu ficar imaginando como é que o homem deveria ser. Temos que trabalhar com o que o homem é.

Eu vou dizer mais uma vez: o mundo é físico. Falo físico mas quero dizer físico-quântico como gosta minha amiga Aline. Tudo é matéria em movimento, não importa a vontade que a move. A diferenciação entre objetos, animais e pessoas é algo que o homem criou enquanto estava entendendo o ambiente, percebendo que tem porções de matéria que se move junto e apresenta comportamento A, B ou C. Tudo isso só existe para quem tá tentando entender o ambiente para conseguir viver dentro dele atrás de seus objetivos. Fora da consciência, não importa se o ser tá pensando ou não. Do lado de fora, somos apenas mais um bocado de matéria. A gravidade puxa uma faca que me atravessa da mesma forma que faria se a força motriz fosse outra pessoa.

"A propriedade é um roubo". Não sei se concordo. Não importa se é roubo ou não. Importa é que o homem vai utilizar os recursos da terra. Ele precisa comer, ele quer satisfazer seus desejos. Ele vai atrás. Não adianta a gente inventar regras para tentar limitar seus desejos. Temos que arranjar formas de conciliar os desejos conflitantes. Isso será algo que tem que partir dos indivíduos. Não há como determinar de fora.

Não existe certo ou errado a não ser para cada um. Certo é se tás feliz, errado se não. Nossos próprios certos e errados mudam com o tempo. Nossos conceitos mudam o tempo todo, como é que vamos nos amarrar em leis? A cada momento vamos precisar rever nossos conceitos e decidir sobre novas situações. Teria que pensar em cada novo momento se a lei ainda faz sentido. E, principalmente, não há como criar uma lei e esperar que o mundo simplesmente se resolva. Ingenuidade é achar que a lei vai impedir alguma coisa ruim de acontecer.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

"Que linda!!" "É ela? Tava paquerando de novo sem ter reconhecido? No meio de tanta gente é ela que chama minha atenção?"

- Oi.
- Oi.
"Tudo bem? Há quanto tempo? Que tens feito de bom? Tás cada vez mais linda! Que saudades! Vi teu presente, que legal. Já assististe?"
- Pra onde vais no réveillon?
"Putz, que pergunta mais besta! É isso que consigo falar?"
- Pra Canto das águas. "Foi isso mesmo que ela disse?"
- Onde é isso? Nunca ouvi falar.
- Perto de Beberibe.
"Não quero me meter na tua vida... quero sim: quando vais? como vais? com quem vais? que tem pra fazer lá? me leva junto?"
- O que é isso que tás bebendo?
- Vodka.
- Pura?
- Com refri.
"Que papo é esse? Porque não diz nada de interessante? Porque sou tão retardado? Que nervosismo é esse?"
- Então, tá. Tchau!
"Não vai embora. Fica mais um pouco. Fica comigo. Namora comigo!"
- Tchau. Bom te ver.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Tudo bem valorar as coisas. Importante é não tomar o valor pela coisa.