quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Vou logo colocar um alarme pra não explodir o ovo cozido como da última vez. Contando que o arroz queimou hoje pela primeira vez. Mas o estrogonofe ficou gostoso!

De madrugada, parecia que o céu ia cair sobre nossas cabeças. Minha casa resistiu, mas metade de Camocim acordou. Não, Amália, não teve trovões como em Curitiba, mas a zoada da água era medonha.

Pela manhã o céu estava aberto e o sol pôde nascer no rio acompanhando um café da manhã que ficou inclusive muito bom, apesar d'eu ter continuado com fome. Mas, na hora de sair, vem aquelas típicas chuvas do Ceará. Tudo bem, vamos compensar esses 5 minutinhos no pedal.

Chegando no trabalho, achei que teria o ar-condicionado pra aliviar o calor. Faltou energia.  Nessas horas que é bom morar em Camocim, que tem muito vento. Só que a chuva deixou o clima abafado, corria só uma leve brisa. O jeito é procurar o corredor do vento.

Indo para o almoço, a chuva vem ameaçando de perto já. Vem a proposta que claro que não ia dar certo: "Vamos lá, a gente te reboca na moto e dá tempo de chegar antes da chuva". Coisa de minino. O primeiro quebra-mole passei tranquilo. Já no segundo... "Peraí, peraí"... saiu barato só as mãos raladas. Ainda achei pouco e deixei me puxarem mais um pouco. Não houve mais acidentes, não de bicicleta.

Em casa, depois de algumas semanas sem água, finalmente pude cozinhar o almoço. Como já tinha contado, o arroz queimou, mas o estrogonofe ficou muito bom. Lavando a louça, quebrei um copo e a tampa da panela. Também me arrependi de não ter deixado o cara limpar carne, ô atividade trabalhosa!

Enfim, dessa vez consegui tirar o ovo a tempo e o velejo da tarde só não aconteceu, em parte por causa dos meus novos machucados nas mãos, mas principalmente por já estar todo quebrado do velejo durante a semana, o que, no final das contas, é muito bom!

O cachorro-quente do jantar teve de ser no pão de forma, porque esqueci de comprar carioquinha. Para acompanhar, uma cervejinha com boa companhia fez acabar bem esse dia cheio de revezes.

Apesar de tudo, acabei o dia bem. Só fico pensando porque que eu preciso me machucar tanto? Acho que não passei nem uma semana em Camocim sem ter um machucado novo. Um dia eu preciso deixar de ser mazela.

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